tag:blogger.com,1999:blog-76453022258829249112024-03-13T01:42:54.785-07:00100 GriloCinema, literatura, hqs, contos, viagens, podcasts, etc...Pablo Grilohttp://www.blogger.com/profile/07605160308682586009noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-7645302225882924911.post-82815935169987417972012-03-09T10:56:00.000-08:002012-03-09T10:56:38.042-08:00Desobediência contra o EcadSei que estou sumido devido a dois trabalhos e vou voltar em breve ao blog.<br />
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Mas hoje o papo é outro. Hoje proponho fazer um protesto em forma de desobediência contra o Ecad pela forma incorreta como vem cobrando contra a blogosfera brasileira e gostaria da sua participação, você, leitor e blogueiro. É simples, você pode ajudar. Como? Carregue um vídeo com música de direito autoral no seu blog e não pague ao Ecad, deixe ele te cobrar judicialmente.<br />
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Segue o meu ai:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://0.gvt0.com/vi/Zap_txvFTGg/0.jpg"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Zap_txvFTGg&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/Zap_txvFTGg&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><br />
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E já aviso logo, Ecad: não vou pagar um tostão pela música atrelada ao vídeo acima, já que esse blog não ganha dinheiro.<br />
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Junte-se ao protesto você também.Pablo Grilohttp://www.blogger.com/profile/07605160308682586009noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7645302225882924911.post-20898273047260316662012-01-22T09:45:00.000-08:002012-01-22T09:57:53.377-08:00O Convite ao Direito de Resposta ainda permanece, Jurandir...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9MIImknMdPLm4ersuckaXJ0_XaV5gnVhB6QLAnPVM1ncRq_H8rs9WsMZ0I-T62sMFTlnp2tx791nA5-0bOsKPdwopOqw5vHbE9MbV6cBXSZ7r8r7HgeALEDIFTI0Eg180fDiUAqMI7gY/s1600/Jurandir+0+virgula+5.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9MIImknMdPLm4ersuckaXJ0_XaV5gnVhB6QLAnPVM1ncRq_H8rs9WsMZ0I-T62sMFTlnp2tx791nA5-0bOsKPdwopOqw5vHbE9MbV6cBXSZ7r8r7HgeALEDIFTI0Eg180fDiUAqMI7gY/s400/Jurandir+0+virgula+5.JPG" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Como disse acima no twitter ao <a href="https://twitter.com/jurandirfilho">Jurandir Filho</a> um pouco depois de escrever o <a href="http://cemgrilo.blogspot.com/2012/01/o-primeiro-do-spielberg.html">post</a> que iniciei este blog, eu concedi direito de resposta a ele, no mesmo espaço ao qual foi criticado.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLPsATxXPYrBGR2lKK8ywwiC_pB0qWvKWbb_x3atJzEKcTffIkIzojCz5IoW_Pd1hQPcOZ05AZiKngXCE24fw1FHDyGT-SjAexwpB6hh1qxplXhTVrFI6OeNUsjbCSSvVdH7b38B-iKkA/s1600/Jurandir+0.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLPsATxXPYrBGR2lKK8ywwiC_pB0qWvKWbb_x3atJzEKcTffIkIzojCz5IoW_Pd1hQPcOZ05AZiKngXCE24fw1FHDyGT-SjAexwpB6hh1qxplXhTVrFI6OeNUsjbCSSvVdH7b38B-iKkA/s400/Jurandir+0.JPG" width="400" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Mas, como podem ver acima, horas depois desta mensagem atingir seu destino, ele desinforma seus seguidores no microblog dizendo que teve que responder somente através dos "comentários", dando a entender, pelo menos assim acho eu, que está sem direito de resposta. É completamente tendenciosa a forma como ele conduz o caso a quem lhe segue/escuta, e só reforça as minhas críticas ao seu comportamento no post passado. Ele não pode se esquecer de que está falando, neste caso, de forma tendenciosa à mim, para muita gente no twitter.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: -webkit-auto;">Jurandir, mais uma vez torno público: se assim desejar, você, o Cinema com Rapadura e o Rapaduracast terão direito de resposta aqui no blog com igual espaço ao qual foi criticado. Entre em contato, caso queira.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><a name='more'></a><br />
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</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Diferente do que as pessoas podem achar, eu não quero aparecer, pelo contrário, a ideia com o post é incitar o debate sobre uma das questões principais da podosfera: a responsabilidade que os grandes podcasters tem com os seus ouvintes.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A internet por muito tempo foi considerado território sem lei, hoje em dia, o mesmo fenômeno, creio eu, ocorre na podosfera. Grandes podcasters, aqueles mais acessados que abrangem todo o Brasil (e até o exterior), por vezes não transparecem aos ouvintes a responsabilidade que possuem, a meu ver. Eu não estou falando agora de ouvintes adultos com discernimento suficiente para compreender o que é correto ou não, mas sim (como respondi a um comentário no post anterior), as hipóteses inventariadas de casos como:</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">- adolescentes em crises e/ou sem muitos amigos;</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">- pessoas sem muita instrução;</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">- outras sem acesso a conteúdos;</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">- a lista é grande, se desejarem, podem adicionar outros casos.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Depois de um tempo, o Jurandir respondeu as minhas críticas nos comentários do post anterior no twitter, no entanto, ele só reforça o meu ponto ao criticá-lo onde ele desmerece àqueles que discordam de algumas de suas opiniões, inclusive, acho eu, a mim:</div><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig9T5JemcsLQ5ZbJ1jCcu6vytXPL4kwNu-z-HZWf7SkIPiJBXHbVk08-ZN-OmTlVv_-xWQNnvyIeioXdmplJ9fNPM7MarPJ0-XwWvIYvzu3UDDlgg97XFgcUZ-l-KrUsRCBilw1bE-1q8/s1600/Jurandir+2b.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig9T5JemcsLQ5ZbJ1jCcu6vytXPL4kwNu-z-HZWf7SkIPiJBXHbVk08-ZN-OmTlVv_-xWQNnvyIeioXdmplJ9fNPM7MarPJ0-XwWvIYvzu3UDDlgg97XFgcUZ-l-KrUsRCBilw1bE-1q8/s400/Jurandir+2b.JPG" width="400" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs3DXpt254XvTvBK-fA0jRX7bPxKnQcte9skpUvlK0JwwL2zW-LtxnfMYCndJWjo3K9-JB4rMCQxvmYxaPH9Bs4bBgCPp06qXSGX0bNkcvqvTiD5kQ_eVxS3SnuXyAUCwcq7Dw34UZ6z8/s1600/Jurandir+1b.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs3DXpt254XvTvBK-fA0jRX7bPxKnQcte9skpUvlK0JwwL2zW-LtxnfMYCndJWjo3K9-JB4rMCQxvmYxaPH9Bs4bBgCPp06qXSGX0bNkcvqvTiD5kQ_eVxS3SnuXyAUCwcq7Dw34UZ6z8/s400/Jurandir+1b.JPG" width="400" /></a></div>Ele se esquece de que continua a falar com muita gente, como podem ver abaixo:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGtoBDmVNzQDGkRS_uTeZuGB60n9shZaqRyqw7FeEv4AmiM2tcNOj_3JC8rtpIfTsII0i5ekVeVkTNDErNRx4_QoROxSKBd0e1aGkdopfQ2i4q-6xKGY2HGeysKVXHci0QtmGgIwMQtac/s1600/Jurandir+3.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGtoBDmVNzQDGkRS_uTeZuGB60n9shZaqRyqw7FeEv4AmiM2tcNOj_3JC8rtpIfTsII0i5ekVeVkTNDErNRx4_QoROxSKBd0e1aGkdopfQ2i4q-6xKGY2HGeysKVXHci0QtmGgIwMQtac/s400/Jurandir+3.JPG" width="400" /></a></div><br />
Eu poderia na mesma moeda tendenciosa construir um discurso para afirmar diversas teses sobre o comentário acima em que fere a capacidade de compreensão de seu público, mas não, eu prefiro continuar o debate sobre a responsabilidade dos podcasters como grandes comunicadores de outras formas.Pablo Grilohttp://www.blogger.com/profile/07605160308682586009noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-7645302225882924911.post-83524085897272920122012-01-21T22:10:00.000-08:002012-01-20T17:30:49.599-08:00O Primeiro do Spielberg<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strike style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></strike></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strike style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</strike></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK122YoCeIVUis4FNuBK_nYRusFRDBGbmOHg6qyAHEKVEWeHmCF7d8EjOtH5tQCm6jfsVY4k_16TUQYzJTVVEKtMjmqMOEELOUGVL5_3MuMc2vmJoyh0QqmJ9-rbUqXKq2R8aLFNwEPbU/s1600/afb6354e90a546607c1aa1da59312f29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK122YoCeIVUis4FNuBK_nYRusFRDBGbmOHg6qyAHEKVEWeHmCF7d8EjOtH5tQCm6jfsVY4k_16TUQYzJTVVEKtMjmqMOEELOUGVL5_3MuMc2vmJoyh0QqmJ9-rbUqXKq2R8aLFNwEPbU/s400/afb6354e90a546607c1aa1da59312f29.jpg" width="281" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strike style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</strike></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strike style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</strike></div><span style="text-indent: 35.4pt;">Ouço podcasts há pouco mais de 1 ano, desconhecia a mídia até então, e fui forçado a conhecê-la por outra questão que não vem ao caso abordar agora (para quem é curioso: sou escritor de fantasia, blá, blá, blá, Eduardo Spohr, Raphael Draccon, blá, blá, blá, podcast, pronto). Não demorei muito para chegar no rapaduracast do </span><a href="http://twitter.com/jurandirfilho" style="text-indent: 35.4pt;">Jurandir Filho</a><span style="text-indent: 35.4pt;"> e me tornar mais um ser </span><a href="http://www.cinemacomrapadura.com.br/rapaduracast/" style="text-indent: 35.4pt;">rapaduriano</a><span style="text-indent: 35.4pt;">. E foi aí que tudo mudou. Não vou falar sobre o conteúdo bem produzido e editado, mas, ao mesmo tempo prolixo do mesmo (assunto para outra postagem), mas sim do discurso frágil, insustentável e demonizador provocado pela dicotomia que envolve o compartilhamento de conteúdo pela internet, além da ética atrelada a este discurso.</span><br />
<span style="text-indent: 35.4pt;">O próprio apresentador já comentou em episódios esporádicos que tem acesso a cabine de imprensa de cinema (seções gratuitas das pré-estréias semanais para jornalistas e profissionais das diversas mídias), o rapadura é um podcast que já testou a sua capacidade de monetizá-lo, ao anunciar à seus ouvintes alguns produtos através de links de lojas virtuais como Saraiva/Submarino, e obteve sucesso, pois, conta ele que os ouvintes esgotaram alguns desses produtos em episódios temáticos. Além, é claro, da publicidade, atrelada a cada postagem do site, seja do podcast ou não. </span><span style="text-indent: 35.4pt;">Portanto, nada mais justo e legítimo do que ele ter acesso a cabine de imprensa e tentar maneiras diversas de monetizar o seu site e podcast semanal, já que o Cinema com Rapadura é um grande portal de cinema que lida com diversas noticias e possui diversos custos para se manter no ar, além de servir como forma de sustento ao próprio criador.</span><br />
<a name='more'></a></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="text-indent: 35.4pt;">No entanto, eu começo a ver problemas, e um deles muito sério, desde que o apresentador começou um processo, que, a meu ver, demoniza o compartilhamento de conteúdo pela internet, ou em outras palavras: "gente, é errado fazer o download de filmes pela internet de forma gratuita e se apropriar destas obras para si, mesmo que seja para uso pessoal", em função de outras maneiras, como, por exemplo, a compra direta pelos links oferecidos em cada episódio. Como ele próprio cita em cada começo de programa, a abrangência do seu público é nacional, daí a responsabilidade cresce ainda mais a um profissional que mexa com essa mídia.</span><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.cinemacomrapadura.com.br/rapaduracast/wp-content/uploads/2012/01/abc_rapaduracast267.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="243" src="http://www.cinemacomrapadura.com.br/rapaduracast/wp-content/uploads/2012/01/abc_rapaduracast267.jpg" width="400" /></a></div><br />
<span style="text-indent: 35.4pt;">Peraê, responsabilidade?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Sim, claro, o profissional que faz o podcast tem responsabilidade com o seu ouvinte, além da ética. Na faculdade de cinema aprendemos um conceito chamado "impressão de realidade", que muitos podcasters que acham que entendem de cinema chamam de "imersão" dentro da narrativa. Este conceito foi imposto ao cinema tornando-se um padrão através das rígidas convenções cinematográficas dos anos 10 e 20, mas que trouxe maior identificação do público com os filmes.*</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Este conceito de impressão de realidade, creio eu, se aplica ao podcast, pois os ouvintes se sentem "imersos" naquela conversa, previamente gravada e editada (com raras exceções), e, muitas das vezes, através de comentários em postagens diversas, acham que são "amigos" daquelas vozes. Daí vem a responsabilidade que os grandes podcasters tem com seus ouvintes, pois estes acabam se tornando formadores de opinião.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Vamos tentar compreender agora o que faz o Jurandir Filho? Bom, ele tem acesso gratuito as seções nas cabines de imprensa, semanalmente forma opiniões, monetiza seu podcast pelas formas citadas anteriormente (Seria demais pensar que alguns de seus episódios temáticos, eu acho, foram financiados por distribuidoras?), mas desinforma seus ouvintes ao tentar desmoralizar outros meios de acesso aos filmes/séries, demonizando o compartilhamento de conteúdo?</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Este discurso tem dois problemas, o primeiro deles é que atinge ouvintes de todo o Brasil, e de classes sociais distintas, com tanta força que, aqueles que se sentem seres rapadurianos, poderão, de fato, seguir as orientações do Jurandir, e, em um quadro pior, seguir a risca o seu discurso e ter medo de fazer algo que não está correto. Na realidade, o que soa errado, e, principalmente anti-ético, é o próprio discurso do apresentador. Imagine agora situações diversas que os ouvintes podem passar:</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">- gente que mora em cidades médias e pequenas de estados sem tradição de possuir salas de cinema mesmo nas capitais e cidades grandes, terão que esperar meses até que estreie em alguma cidade perto da sua algum filme em especifico, e, se não estrear, esperar que saia nas lojas brasileiras um DVD/blu-ray do mesmo, isso sem falar nos casos dos filmes antigos;</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">- outros que não tem condição financeira no momento de comprar o box completo de algum filme/série comentados em algum programa;</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">- jovens com personalidade ainda em formação, ou que estão com problemas de família, estão sem amigos, portanto, ouvem podcasts com mais freqüência para suprir essa carência, daí se sentem amigo do Jurandir, portanto, ele fará o que lhe é pedido sem muita contestação, etc.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A segunda e mais problemática parte do discurso, e é aí que ele perde a sua sustentação, está no fato de que é usado material de direito autoral nos podcasts do rapadura, e não me refiro somente as músicas, mas também os diálogos de diversos filmes. Os podcasts já pagam ao Ecad para utilizar músicas, mas, por acaso se o Rapadura não possuir contrato de sessão de direitos autorais para o áudio de todas as obras fílmicas que já foram atrelados a todos os episódios, ele está se apropriando de partes de obras de terceiros. Como cobrar o mesmo dos ouvintes? Soa correto? Soa ético?<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://images.fanpop.com/images/image_uploads/The-Lion-King-the-lion-king-541272_1024_768.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://images.fanpop.com/images/image_uploads/The-Lion-King-the-lion-king-541272_1024_768.jpg" width="320" /></a></div><span style="font-size: x-small; text-indent: 35.4pt;">Me soa no mínimo contraditório se apropriar indevidamente de uma foto do Rei Leão desrespeitando os direitos autorais utilizando-a como avatar pelas redes sociais, mas preg</span><span style="font-size: x-small; text-indent: 35.4pt;">ar contra ouvintes que baixam filmes e seriados, não?</span><br />
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br />
</span><br />
<span style="text-indent: 35.4pt;">Não adianta fazer pirraça, fricote e muito menos espernear, o compartilhamento de conteúdo continuará a existir, quer você queira ou não. Até poucos anos atrás, os grandes conglomerados donos dos estúdios de cinema não se prepararam para a internet ou não quiseram se adaptar, portanto, o problema é deles e somente deles. Não é culpa minha, sua ou de ninguém se tínhamos acesso gratuito a um filme, seriado ou música, mas sim da falta de opção de eu pagar pelo mesmo. Agora existe NetFlix e genéricos, mas ainda assim esses provedores de conteúdo audiovisual que cobram assinatura mensal não tem a capacidade de abranger toda a complexidade de obras que já foram produzidas.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Aliás, essa é a beleza da internet, ela está ai justamente para ajudar a disseminar todos os filmes, dos mais recentes ainda em cartaz aos mais antigos. Na minha opinião, o grande tesouro está nas antigas e raras cópias que conseguem ser disponibilizadas depois de anos para apreciação, estudo e reflexão através de artigos e debates de quem os assistem. Aproveitando o grande lançamento da semana nos cinemas, eu não sei se o Jurandir sabe, mas o melhor do compartilhamento de conteúdo pela internet é poder assistir ao <a href="http://www.imdb.com/title/tt0072226/">primeiro longa</a> do Spielberg, e não o último.<br />
<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="text-indent: 35.4pt;">PS.: Infelizmente, é através deste tipo discurso apoiado por pessoas que pensam igual ou parecido com o Jurandir, que, os lobbyistas da MPAA e de gravadoras conseguiram pressionar o congresso americano em uma tentativa de aprovar o </span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=K3ORTCseHD8&feature=youtu.be" style="text-indent: 35.4pt;">PIPA e o SOPA</a><span style="text-indent: 35.4pt;">. Vamos torcer para que realmente não façam isso e que a internet continue sendo um território onde os grandes conglomerados de mídias concorrem diretamente com blogueiros.</span> <br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">* A impressão de realidade selou o fim do "primeiro cinema", chamada também de era pré-Griffith. Durante esta dessa época, os atores olhavam diretamente à câmera, a edição não respeitava o raccord (se o ator sai pela direita em um quadro, no próximo ele precisa entrar pela esquerda), as salas de exibição eram locais freqüentados por pessoas de baixo nível social, e etc, a lista é grande.</span></span></div>Pablo Grilohttp://www.blogger.com/profile/07605160308682586009noreply@blogger.com106